[2023] Alzheimer causas

Você já se perguntou sobre as causas do Alzheimer? Descubra aqui!

Eu sou o Doutor Francinaldo Gomes, médico neurocirurgião, especialista em neuromodulação, epilepsia e cannabis medicinal e neste artigo irei tratar sobre o Alzheimer.

Essa doença é um tipo de síndrome demencial que causa degeneração e comprometimento cerebral progressivo. Assim, é mais comum em idosos acima dos 60 anos, mas também é possível ocorrer em pessoas adultas mais jovens.

Alzheimer causas 

Existem algumas hipóteses que tentam demonstrar o que provoca esta doença e que explicam muitos dos sintomas que surgem ao longo do seu desenvolvimento.

Mas sabe-se que a síndrome está relacionado à junção de várias causas, incluindo a genética e outros fatores de risco como: envelhecimento e sedentarismo, traumatismo craniano e tabagismo. 

Com relação aos fatores genéticos foram demonstradas algumas alterações. 

Foram demonstradas algumas alterações em alguns genes que influenciam no funcionamento do cérebro como genes da app, apoe, psn1 e psn2, por exemplo. 

Estes genes parecem estar relacionados com lesões nos neurônios que levam a doença, mas ainda não se sabe exatamente as alterações.

Apesar de menos da metade dos casos desta doença são de causa hereditária, ou seja é passado pelos pais ou avós da pessoa, que é o Alzheimer familiar, que acontece em pessoas jovens com 40/ 50 anos de idade, sendo uma piora muito rápida 

As pessoas afetadas por esta variação da doença têm cerca de 50% de chance de transmitir a doença para os filhos.

O tipo mais comum, entretanto, é o Alzheimer, chamado de esporádico, que não tem relação com a família e acontece em pessoas acima de 60 anos, mas ainda há dificuldades para encontrar a causa desta condição.

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Com relação ao acúmulo de proteína no cérebro.

 Observou-se que pessoas com a doença têm um acúmulo anormal de proteínas chamadas proteína beta-amilóide e proteína tau.

Que causam inflamação, organização e destruição das células neuronais principalmente nas regiões do cérebro chamada hipocampo e córtex cerebral.

Sabe-se que estas alterações são influenciadas pelos genes que foram citados, entretanto, ainda não se descobriu o que causa esse acúmulo exatamente, e nem o que fazer para impedir e por conta disso a cura desta síndrome não foi encontrada. 

Vale ressaltar que caso o portador esteja com dores de cabeça constantes, é necessário leva-lo a um médico e que as dores de cabeça não são sintomas da doença de Alzheimer.

Com relação à diminuição de neurotransmissores, como por exemplo a  acetilcolina.

Este neurotransmissor é liberado pelos neurônios, com um papel muito importante, para transmitir os impulsos nervosos do cérebro, e permitir que este funcione adequadamente. 

Sabe-se que na doença de Alzheimer a acetilcolina está diminuída, e os neurônios que a produzem se degeneram, mas ainda não se sabe a causa.

Apesar de tratamento atual para esta doença é o uso de remédio chamado anticolinesterásicos, como a donepezila, a galantamina e a rivastigmina.

Que atuam para aumentar a quantidade dessa substância, que apesar de não curar a doença costuma retardar a progressão dela, e também costuma melhorar os sintomas.

Com relação aos fatores ambientais 

Mesmo que existam riscos para a doença de Alzheimer genética, o Alzheimer esporádico se manifesta devido às condições que são influenciadas pelos nossos hábitos e que causam inflamação no cérebro como por exemplo: o excesso de radicais livres, que se acumulam no nosso corpo, devido alimentação inadequada, rica em açúcares, gordura e alimentos industrializados.

Além de hábitos como: fumar e não praticar atividade física e viver sob estresse.

Colesterol elevado também aumenta a chance de ter doença de Alzheimer, por isso é importante controlar essa doença com medicamentos para o colesterol, como a sinvastatina e a atorvastatina. 

Além de ser outro motivo para cuidar da alimentação e praticar atividade física regularmente

A aterosclerose é o acúmulo de gordura nos vasos do sangue causada por condições como: pressão alta, diabetes, colesterol elevado e tabagismo, pode diminuir a circulação do sangue no tecido cerebral e com isso facilitar o desenvolvimento da doença.

A idade acima de 60 anos é um grande risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer, pois com o envelhecimento o corpo não consegue reparar as alterações que podem surgir nas células, o que aumenta o risco de doenças degenerativas.

Lesões cerebrais repetitivas que acontecem como traumatismo crânio-encefálico em acidentes na prática de esportes por exemplo ou mesmo por um acidente vascular cerebral, aumenta a chance de destruição dos neurônios e o desenvolvimento da doença de Alzheimer.

Também exposição a metais pesados como: mercúrio e alumínio, são substâncias tóxicas que podem se acumular e causar lesões em vários órgãos do corpo, inclusive no cérebro.

Por esses motivos, uma importante forma de evitar o mal de Alzheimer é ter hábitos de vida saudáveis, alimentação rica em vegetais com poucos produtos industrializados, além da prática de atividade física.

Confira mais sobre Alzheimer clicando aqui.

Gostou do que aprendeu neste artigo? Compartilhe conosco suas dúvidas, suas histórias e experiências para lidar com Alzheimer.

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